Tema de uma reportagem de capa do Diário do Pará intitulado "Governador da Alça Viária", Raimundo Nonato Sacramenta, procurou a reportagem do Diário neste sábado (27) para fazer uma denúncia. Ele afirma que, na última quinta-feira (25), por volta das 15h, foi preso nas proximidades do município de Tailândia por realizar seu serviço, que já mantém há 3 anos: tapar os buracos da Alça Viária. De acordo com Raimundo Sacramenta, sua bolsa, com quase R$ 3 mil, foi roubada na delegacia. E o escrivão da Polícia Civil teria pedido R$ 50,00 para liberá-lo.
Conhecido como "Ceará", Raimundo Sacramenta diz que agentes da Polícia Federal chegaram na PA-150 em uma caminhonete e o abordaram, perguntando por que ele estava sinalizando a rodovia com cones e se ele tinha autorização para fazer isso. O "tampa-buracos" disse que os motoristas e mineradores daquela região tinham o convocado para ajeitar a estrada, que está em condição caótica e gerando acidentes fatais.
Ainda segundo o relato dele, os policiais teriam recolhido todo o seu equipamento de trabalho, alegando que ele não tinha autorização para fazer aquele tipo de serviço. O "tampa-buracos", que estava aborrecido com a situação, começou a indagar os políciais e acabou preso e encaminhado à delegacia de Tailândia. "Eu estou fazendo um trabalho que era do governo do Estado, as autoridades deveriam me agradecer e me recompensar, e não ficar me fiscalizando", desabafa, chateado.
Chegando à delegacia, o escrivão teria conversado com "Ceará" e o encaminhado para a cela. "Cheguei e eles pegaram logo minha bolsa. Lá, havia uma quantia de R$ 2.950,00 e quando eu saí não tinha nada. Um dinheiro que venho economizando há cinco meses e trabalhando duro para consegui-lo", reclama.
Segundo "Ceará", o escrivão ainda teria pedido dinheiro para não prendê-lo, mas ele não aceitou. "Ele me pediu R$ 50,00 para não me prender e eu disse que não. Eu queria respostas do porquê que eu fui preso e não pagar para sair dali", diz "Ceará".
"Ceará" conta que foi solto no final do dia 25, após reclamações e manifestações de motoristas de vans, caminhões e mineradores na delegacia.
RESPOSTA
O Diário Online entrou em contato com as assessorias da Polícia Civil e Federal. A assessoria da Polícia Civil informou que Raimundo Sacramenta precisa relatar o caso à Corregedoria de Polícia, para que haja investigação. Já a assessoria da Polícia Federal afirmou que o caso não é atribuição sua e sim das Polícias Civil e Militar. Se Raimundo tivesse sido preso pela PF (como ele afirma), seria encaminhado para a sede da Polícia Federal em Belém.
Conhecido como "Ceará", Raimundo Sacramenta diz que agentes da Polícia Federal chegaram na PA-150 em uma caminhonete e o abordaram, perguntando por que ele estava sinalizando a rodovia com cones e se ele tinha autorização para fazer isso. O "tampa-buracos" disse que os motoristas e mineradores daquela região tinham o convocado para ajeitar a estrada, que está em condição caótica e gerando acidentes fatais.
Ainda segundo o relato dele, os policiais teriam recolhido todo o seu equipamento de trabalho, alegando que ele não tinha autorização para fazer aquele tipo de serviço. O "tampa-buracos", que estava aborrecido com a situação, começou a indagar os políciais e acabou preso e encaminhado à delegacia de Tailândia. "Eu estou fazendo um trabalho que era do governo do Estado, as autoridades deveriam me agradecer e me recompensar, e não ficar me fiscalizando", desabafa, chateado.
Chegando à delegacia, o escrivão teria conversado com "Ceará" e o encaminhado para a cela. "Cheguei e eles pegaram logo minha bolsa. Lá, havia uma quantia de R$ 2.950,00 e quando eu saí não tinha nada. Um dinheiro que venho economizando há cinco meses e trabalhando duro para consegui-lo", reclama.
Segundo "Ceará", o escrivão ainda teria pedido dinheiro para não prendê-lo, mas ele não aceitou. "Ele me pediu R$ 50,00 para não me prender e eu disse que não. Eu queria respostas do porquê que eu fui preso e não pagar para sair dali", diz "Ceará".
"Ceará" conta que foi solto no final do dia 25, após reclamações e manifestações de motoristas de vans, caminhões e mineradores na delegacia.
RESPOSTA
O Diário Online entrou em contato com as assessorias da Polícia Civil e Federal. A assessoria da Polícia Civil informou que Raimundo Sacramenta precisa relatar o caso à Corregedoria de Polícia, para que haja investigação. Já a assessoria da Polícia Federal afirmou que o caso não é atribuição sua e sim das Polícias Civil e Militar. Se Raimundo tivesse sido preso pela PF (como ele afirma), seria encaminhado para a sede da Polícia Federal em Belém.
A reportagem do DOL tentou contato com a delegacia de Tailândia.No entanto, como explicou a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a área está com problemas na linha telefônica.
O "TAMPA-BURACOS"
Raimundo Nonato Sacramenta, conhecido como "Ceará", trabalha como "tampa-buracos" há cerca de três anos, na Alça Viária. Devido ao seu bom desempenho no serviço, motoristas de vans, caminhões e mineradores começaram a solicitar o trabalho dele em outros locais, fora da Alça.
Nesta semana, no momento em que ocorreu sua prisão, ele trabalhava na PA-150, nas proximidades do município de Tailândia.
"Ceará" acorda todos os dias às 4h e segue ao local onde vai realizar seu serviço. Ele diz que já tampou mais de 22 km de buracos.
O "TAMPA-BURACOS"
Raimundo Nonato Sacramenta, conhecido como "Ceará", trabalha como "tampa-buracos" há cerca de três anos, na Alça Viária. Devido ao seu bom desempenho no serviço, motoristas de vans, caminhões e mineradores começaram a solicitar o trabalho dele em outros locais, fora da Alça.
Nesta semana, no momento em que ocorreu sua prisão, ele trabalhava na PA-150, nas proximidades do município de Tailândia.
"Ceará" acorda todos os dias às 4h e segue ao local onde vai realizar seu serviço. Ele diz que já tampou mais de 22 km de buracos.
Um comentário:
É o quadro da triste hipocrisia política do Brasil, o certo que não gera renda aos bolsos do governo é considerado errado.
Palavra chave- licitação.
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