sábado, 17 de abril de 2010

Por favor, irmãos, não votem mais em pastor!

Com a chegada de mais um ano eleitoral, centenas de pastores e bispos, lançarão seus nomes, para, se eleitos, defenderem a igreja dos ataques dos homens maus.
Parece piada, mas essa é a maior justificativa que eles utilizam, quando pedem votos aos membros das suas igrejas. Afinal, não fossem eles - os pastores políticos - a igreja seria injustiçada, e até perderia seus membros, não qualquer membro, mas os ricos, que pagam bons dízmos e ofertas. Um massacre! Semelhante ao ocorrido na Noite de São Bartolomeu, quando, no século XVI, seis mil protestantes franceses foram friamente assassinados pelos rivais católicos.
Ah! O que seria da igreja, sem esses pastores vereadores, deputados e senadores?
O fato é que essa grande mentira já destruiu a imagem das igrejas evangélicas brasileiras mundo afora. Porque, como todos sabem, a candidatura de pastores serve apenas para enriquecer esses espertinhos. 
É o caso de Martinho Carmona, que como todos sabem, após ter sido eleito deputado estadual pela primeira vez, há quase de 20 anos, tornou também um rico empresário.
Ele e o vereador e pastor Paulo Queiróz, conseguiram transformar a Igreja do Evangelho Quadrangular do Pará em um triste antro de cabos eleitorais, que diariamente se digladiam pela bênção do emprego público e outras vantagens advindas do mandato de ambos.
Paulo Queiróz, inclusive, dedica parte da sua legislatura apenas na defesa da sua ovelha fiel, o prefeito de Belém Duciomar Costa, dos ataques das terriveis entidades malígnas: Ministério Público e Justiça.

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