Duciomar Costa e Valéria Pires Franco já têm assegurado o meu voto, caso se candidatem ao posto de Caras-de-Pau. Caraduras, ambos afirmam que fizeram aquilo que na realidade não fizeram, além do que, como todos sabemos, não são aquilo que insistentemente dizem que são. E essa visível desfaçatez é, sem dúvida nenhuma, uma das características mais marcantes nas suas aparições televisivas nessa campanha eleitoral.
A falta de pudor está clara nas mentiras e nas falsas demonstrações de desvelo pelas pessoas mais carentes, exploradas persistentemente nas suas propagandas veiculadas na televisão. Além da extremada ousadia para se afirmar que se fez aquilo que não se fez.
Em seus discursos, tanto o atual prefeito de Belém quanto a ex-vice-governadora, ambos candidatos à chefia do poder executivo municipal, usam de excessiva verborragia, para tentar convencer aos eleitores que estão dizendo a verdade, quando falam de suas realizações públicas. Isso tudo, claro, sob a orientação de marqueteiros nacionalmente conhecidos, e, portanto, caros. Aliás, caríssimos.
Enquanto isso, Belém, apelidada de Terra do Já Teve, nunca mereceu tanto essa alcunha. É só lembrar que à bem pouco tempo, antes, claro, da atual administração municipal, nossa cidade investia em programas de atenção à sociedade, que hoje não existem mais.
Além do alcance geral, como os programas Família Saudável e Educação de Jovens e Adultos, a maioria destes investimentos estava voltada também para o bem estar da Criança e do Adolescente. Dentre os exemplos de serviços, inexplicavelmente interrompidos pelo prefeito atual, está a Bolsa Escola de um salário mínimo, para que as mães carentes mantivessem seus filhos na escola, tirando-os das ruas e da marginalidade. Isso enquanto o governo federal pagava apenas R$ 15,00. Mas existiam outros, tais como o Programa Sementes do Amanhã e a Escola Circo.
Só para lembrar, os investimentos na infância eram tantos que o prefeito Edmilson Rodrigues, até recebeu prêmios internacionais, como o conhecido Prefeito Criança.
Mas voltando a Campanha. Como atores em cena, Duciomar Costa e Valéria Pires Franco, assumem seus personagens e assim tentam conquistar os votos de que precisam.
Notem suas expressões faciais e posturas. Valéria, a tia da boneca Barbie, tenta parecer fina, inteligente e elegante. Usando essa postura foi vice-governadora do Estado, exercendo, inclusive, um cargo, através do qual impediu que Belém ganhasse, por exemplo, a gestão do hospital Abelardo Santos de Icoaraci.
Já Duciomar mantém aquela patética imagem aparvalhada. A mesma que o acompanha desde o começo de sua carreira política, quando atendia em consultório médico, como se médico fosse.
José Emilio Almeida.
joseemilioalmeida@yahoo.fr
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