Como se fosse o meu último minuto de vida,
tento escrever qualquer coisa.
Sessenta minutos de pura aflição, que, célere,
viram cinquenta.
Pouso os dedos sobre o teclado e olho para as lembranças.
Reviro os arquivos não deletados dos meus pensamentos.
Ainda restam alguns.
Dos trinta segundos que me faltam, decido criar um blog.
Tento escrever qualquer coisa.
O tempo acaba.
Devo esperar por outra oportunidade.
Quando novamente, me restará pelo menos
mais um minuto de vida.
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