Bar Mormaço (Foto de Natália Viana) |
Recentemente postei aqui no blog e-mail enviado por jovens denunciando o Boteco das Onze, uma das mais sofisticadas opções de lazer, frequentado inclusive por turistas em visita a nossa cidade, por cobranças indevidas de couverts e gorjetas.
Agora, acabo de receber e-mail, no qual a cantora paraense Gláfira Lobo (foto) relata inusitado assalto sofrido quando estava no Bar do Mormaço (localizado na beira do rio Guamá, pertinho do Mangal das Garças).
Sem prefeito e insegura, Belém está se tornando cada vez menos suportável.
Leiamos o e-mail:
"Amigos, venho relatar o que de fato aconteceu comigo neste domingo, dia 21 de novembro de 2010, dentro do Bar Mormaço, que fica na Cidade Velha.
Sou cantora há 13 anos e freqüentadora dos diversos bares desta cidade, lugares onde muito já trabalhei. Mas estou alarmado como o ocorrido neste domingo no Mormaço.
Fui levar meu irmão, a namorada dele e o cunhado para conhecerem a cidade. Resolvemos no final da tarde ver o pôr-do-sol, ouvir música e tomar uma cerveja. Quem nunca fez isso? Hábito do Belenense, tomar cerveja em bares na beira do rio.
No início da noite, tipo algo pro volta de 20:00 horas, estava eu encostada no parapeito, ali entre os banheiros e a lanchonete, quando em uma AÇÃO CINEMATOGRÁFICA, sem que eu percebesse, saiu um cara de dentro da água e com um só golpe de faça cortou a alça de minha bolsa e voltou para dentro do rio.
Amigos isso é verdade. PASMEM! O cara fez isso em dois segundos.
Na hora eu não tava acreditando no que tinha acontecido.
Chamamos os seguranças, que nada podiam fazer, e assim não fizeram mesmo, e relatamos os fatos. O chefe da segurança me disse para eu esperar alguns minutos que o Ladrão iria devolver a bolsa, pois o cara só leva o que interessa à ele, e joga de volta a bolsa com os pertences e documentos.
PASMEM! Depois de 30 minutos de muito bate boca entre meus amigos, meu irmão e alguns seguranças, um funcionário do Mormaço apareceu com minha bolsa, dizendo que ela tinha sido jogada de volta ao meio do salão. E nela estavam minha chave, documentos e pertences sem valor, como maquiagem, espelho etc. Ele levou meu celular, uma lanterna de led (própria para ser usada em teatro, com foco centralizado) e uns trocados.
Na saída falei com uma das funcionárias mais antigas do Mormaço, que trabalha na portaria. Disse a ela o que tinha acontecido. PASMEM! Ela me disse que eu tinha sido a TERCEIRA VÍTIMA daquela noite.
Lembrei, e peço perdão por não ter acreditado, que há um ano, uma amiga minha tinha passado pela mesma situação e eu achei que ela estivesse bêbada e tivesse deixado a bolsa cair na água e tava tirando onda com a minha cara. ATÉ QUE ACONTECEU COMIGO.
Isso já vem acontecendo a tempos e a administração do Mormaço nada fez para solucionar este problema. Fiquei imaginado se eu tivesse me movimentado no momento em que ele passou a faça na minha bolsa, ele podia ter cortado um tendão do meu braço, ou me furado com a faca.
Por favor, faça este e-mail circular entre as todas as pessoas que você sabe que freqüenta o Bar Mormaço, na Cidade Velha. Sou cantora da cidade e muita gente me conhece e sabe desta história. Ela parece cinematográfica, mas aconteceu comigo.
CUIDADO AO IR AO BAR MORMAÇO.
Gláfira Lôbo".
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