quarta-feira, 2 de junho de 2010

Fim da greve dos trabalhadores da Educação com vitória da categoria!


Uma das mais vitoriosas greves realizadas pelos trabalhadores da Educação pública do Estado foi dada por encerrada ontem a noite, em assembléia realizada no Centro Social de Nazaré, após soberana decisão da categoria.
Foram, ao todo, três semanas de intensa luta, que contou com a participação de professores, técnicos e pessoal de apoio das escolas. Tanto da capital quanto do interior do Estado.
A participação dos alunos foi também expressiva, com muitos deles participando das nossas assembléias e declarando apoio à nossa causa.
Devido à conhecida falta de compromisso com a verdade - uma das marcas do governo do PT - as negociações precisaram ser intermediadas por um grupo de deputados estaduais. Assim, todas as promessas feitas pelos representantes do governo foram registradas em ata e assinadas por todos os presentes.

Plano de Carreira Cargos e Remuneração
Ao protocolar na ALEPA um PCCR repleto de desvantagens para a categoria, a governadora Ana Júlia Carepa deixou claro seu desinteresse em construir uma Educação de qualidade em nosso estado.
No entanto, com muita coragem e após diversas rodadas de negociação, conseguimos transformar a proposta do governo, inserindo textos e suprimindo termos até que o PCCR chegasse bem próximo daquilo que a categoria almeja.
A partir de agora, palavra de ordem é vigiar. Precisamos ficar atentos e acompanhar as votações do PCCR na Assembléia Legislativa.
Abaixo algumas conquistas da nossa categoria:
- PCCR unificado, com enquadramento dos trabalhadores não docentes a partir do segundo semestre do ano que vem;
- Gratificação de escolaridade aos AD1 e AD2 da ordem de 10% no enquadramento chegando a 50% em 5 anos;
- Vantagem pecuniária de 50% aos servidores da FUNCAP e SUSIPE e de 100% para o SOME, incidindo no vencimento base e na gratificação de escolaridade;
- Equiparação do salário do técnico em educação e do especialista em educação ao salário do professor AD4;
- Pagamento de titulação da seguinte forma: especialista 10%, mestre 20% e doutor 30%;
- Jornada de trabalho sem redução de salário;
- Regulamentação no PCCR das aulas suplementares e do abono;
- Hora atividade ficou em 20% podendo chegar, em até 4 anos, a 25%;
- Progressão horizontal independente da disponibilidade orçamentária do governo;
- progressão horizontal alternada (uma automática outra por avaliação nos moldes estabelecidos pela resolução nº 02/2009 do Conselho Nacional de Educação, que avalia os trabalhadores mas o sistema também), com a garantia de se o estado não fizer esta avaliação a progressão será automática;
- Especialistas equiparados aos técnicos com a nomenclatura de especialistas em educação;
Por fim, o governo se comprometeu a não descontar os dias parados e desistir da ação por abusividade da greve, que a PGE deu entrada na Justiça.
A expectativa é de que este plano seja aprovado nas comissões da ALEPA na próxima terça-feira, 08/6 e aprovado em plenário nas sessões do dia 9 ou 16/6.

Um comentário:

Anônimo disse...

E ... o movimento estudantil petista quando soube que o ex-reitor da UFPA Alex tinha recebido uma verba extra polpuda e que iria fazer alojamento estudantil no campus do guamá, invadiram o seu gabinete e exigiram que fosse auditório de luxo, como de fato aconteceu, posto que, alojamento serviria mais para acoitar vagabundo. Ainda essa semana na UFPA encontrei um bando de petista fazendo campanha para que uma professora doutora pela França fosse eleita para um cargo, porquanto, se eleita, não ministraria mais aula. Ao indagá-los esses disseram que o bom é ter professor o mais imprestável possível e seria um luxo gastar gente tão bem qualificada com um bando de imprestáveis. Além disso, o docente que não fizer isso vai morrer de fome